O vencedor do título de Melhor Ator do Festival de Cannes de 2025, Wagner Moura, acaba de receber outra vitória, mas dessa vez na Justiça do Rio de Janeiro, em um processo contra o Movimento Brasil Livre. A vitória foi dada pela 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, que determinou que o grupo indenizasse o artista no valor de R$ 50 mil por danos morais.

A decisão foi tomada de forma unânime e reverteu o julgamento de primeira instância, que havia negado o pedido de indenização. A ação teve início após uma postagem feita pelo MBL em 30 de março de 2016, no Facebook. Na imagem, o movimento usou a foto do ator com a frase:

“Quanto custa o seu Governismo? Wagner Moura, Captando R$ 11,5 milhões de reais pela Lei Rouanet, fará vídeos defendendo o Governo Dilma”. A arte também incluía um selo com os dizeres: “Selo Rouanet de Governismo”.

Além da indenização, o desembargador relator do caso ordenou que o conteúdo seja removido em até cinco dias. Caso o MBL não cumpra o prazo, incidirá uma multa de R$ 1.000 por dia, valor que poderá aumentar caso o grupo insista no descumprimento.

Na época, o ator afirmou que foi difamado pelo MBL, que mentiu ao “vinculá-lo a atos ilícitos”, o que foi acatado na decisão. “Não houve qualquer ilegalidade na conduta do apelante [Moura], convém frisar. A publicação questionada, extrapolando os limites do direito de crítica, reportou fatos falsos para adentrar o campo da desinformação“, escreveu o desembargador Wagner Cinelli, da Oitava Câmara de Direito Privado do TJRJ, em documento publicado ontem.

A decisão se baseou no desfecho de um processo semelhante de Gregório Duvivier contra o MBL. Gregório foi acusado pelo MBL de se apropriar indevidamente de recursos da Lei Rouanet e, assim como Moura, venceu o processo e na ocasião, o MBL também foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil e apagar a postagem.

De agora em diante, só queremos receber notícias de Wagner recebendo prêmios e aplausos por suas magníficas interpretações!

A influenciadora e apresentadora, Virginia Fonseca, se pronunciou pela primeira vez depois de ter sido citada no relatório final da CPI das Bets. A gata, que está em São Paulo para as gravações de seu programa ‘Sabadou com Virginia’, finalmente apareceu nas redes sociais depois da citação feita pela Senadora Soraya Thronicke, do Podemos (MS).

Embora não tenha feito menção direta ao tema, Virginia compartilhou uma mensagem que chamou a atenção de seus seguidores: “José nos ensina que quando Deus está no negócio, até quem tenta te atrasar te promove”. Na legenda, ela acrescentou apenas: “Amém”.

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No parecer da relatora, a influenciadora foi acusada de publicidade enganosa e estelionato. A lista também menciona outras personalidades da internet e do entretenimento, incluindo a advogada Deolane Bezerra, a ex-BBB Adélia Soares e a influenciadora Pâmela Drudi.

O documento final reúne pedidos de encaminhamento ao Ministério Público, que decidirá se os citados serão formalmente denunciados. O relatório da CPI não tem poder de indiciar os investigados, cabendo ao MP avaliar a continuidade do processo.

A leitura do relatório marca o encerramento dos trabalhos da comissão no Senado. A votação do texto pelo colegiado ocorrerá em seguida. Em caso de aprovação, as conclusões serão enviadas às autoridades responsáveis por conduzir investigações formais e, se necessário, apresentar denúncias criminais.

Para reforçar, Virgínia teve seu pedido de indiciamento na CPI pelos crimes de publicidade enganosa e estelionato. O relatório afirma que os ganhos da influenciadora digital com a publicidade de apostas eram atrelados às perdas dos apostadores. Procurada, a defesa da influenciadora afirmou que recebeu o relatório com “surpresa e espanto“, mas que “confia no discernimento” do colegiado.

Virgínia Fonseca tinha um contrato de divulgação com a casa de apostas Esportes da Sorte. O acordo previa pagamento de 30% na totalidade do lucro obtido pela empresa a partir dos apostadores que jogavam a partir do link de acesso da influenciadora.

“Isso nada mais é do que a outra face da moeda das perdas dos apostadores. As apostas são um jogo de soma zero, elas não ‘produzem dinheiro’: se a banca ganha, evidentemente o apostador perde“, diz o relatório.

Para refletir!

Khaby Lame se consagrou como uma das figuras mais conhecidas do mundo, por seus vídeos icônicos no Tik Tok, onde ele não abre a boca, mas se expressa muito bem e de uma forma muito hilárica. Mas nem mesmo o fato de ser conhecido no mundo todo e ser um dos criadores de conteúdo mais rentáveis do mundo, o salvou de um constrangimento durante sua estadia na terra do Tio Sam.

As autoridades dos Estados Unidos alegaram que Khaby havia ultrapassado o tempo permitido por seu visto. Agentes do Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) abordaram Lame no aeroporto internacional de Las Vegas. Segundo o órgão, o influenciador “excedeu os termos de seu visto”. Com mais de 162 milhões de seguidores no TikTok, o italiano recebeu a chamada saída voluntária e deixou o território norte-americano ainda no mesmo dia.

O influenciador tem cidadania italiana e foi detido pelo Serviço de Imigração e Alfândega no aeroporto internacional de Las Vegas. De acordo com comunicado do ICE envido à Folha, ele “excedeu os termos de seu visto“. “Lame recebeu autorização de saída voluntária em 6 de junho e desde então deixou os EUA.“

Khaby, que é embaixador da Boa Vontade da Unicef, ainda não se manifestou publicamente sobre o ocorrido. Ele ganhou fama após fazer vídeos nos quais, sem dizer uma única palavra, zomba dos truques complicados que outros influenciadores inventam para resolver problemas cotidianos.

Sua fama aconteceu quase que acidentalmente. Ele começou a gravar os vídeos em março de 2020 após, desempregado e sem dinheiro, ter que voltar para a casa dos pais. Em 2021, Khaby recebeu o Prêmio da Associação Nacional de Jovens Inovadores de Itália (Angi). Desde a sua ascensão online, ele já gravou vídeos com personalidades como o espanhol Carlos Sainz Junior e o brasileiro Vinícius Junior.

Segundo a Forbes, Khaby tem contratos com marcas como Hugo Boss, Fortnite e Sony Pictures. Ele firmou uma parceria com o Walmart, onde vende sua própria linha de utensílios de cozinha.

A detenção de Khaby ocorre em meio a uma política anti-imigração do governo de Donald Trump que vem promovendo deportação em massa, redirecionando investimento externo à repatriação e multando imigrantes em situação irregular. Nas últimas semanas, o ICE intensificou a fiscalização em todo o país, aumentando o número diário de prisões.

Lamentável!