Se o personagem Agostinho Carrara conquistou uma geração por seu jeito engraçado na série “A Grande Família” seu intérprete cada vez mais vai por um lado da antipatia do público. Marcado nos últimos anos por ser “sincero” demais, o ator Pedro Cardoso dessa vez mirou sua língua afiada para a música sertaneja. Em entrevista para a rádio Bandeirantes, o artista de 61 anos, criticou o gênero atual que, segundo ele, está longe do ritmo tradicional.

“Acho injusto chamar sertanejo. Porque sertanejo é: no ‘Rancho Fundo, bem para lá do fim do mundo.’. Isso é sertanejo. Isso cantava os temos do sertão. E agora tem um problema de ‘ser corno e não ser corno’, de ‘minha namorada me largou, eu larguei minha namorada, ‘a gente se ama, a gente não se ama’. O único assunto que eles têm é uma questão de masculinidade e da fidelidade feminina. Você vai parar de beber. É o único tema que eles têm”, disse ele.

A crítica de Pedro se baseia numa fase muito comercial do sertanejo, que, para ele, se afastou das origens do gênero de anos atrás.

“Eu acho que é uma influência, mais uma vez, estadunidense, esses comerciantes agrícolas brasileiros são muito apegados à cultura estadunidense. São caminhos que o dinheiro vai fazendo para a arte. Não sei se tem algum artista verdadeiro ali”, falou aumentando o tom das críticas.

“Mas, na minha opinião, é uma temática completamente monótona e de baixíssima inspiração. Não é à toa que essa é a música do fascismo brasileiro. É uma música vazia, de interesse teórico, sobre assunto nenhum. É uma música sobre nada, sobre ser corno ou não ser corno”, completou.

Um das mais respeitadas e queridas atrizes do público, Heloísa Perissé usou suas redes sociais nessa terça, dia 8 de outubro, para comemorar os cinco anos da cura do câncer que teve na glândula salivar. A atriz de 58 anos vai lançar um livro onde conta os detalhes da batalha que travou contra a doença.

“Eu estou aqui para dividir um dos momentos mais importantes da minha vida. Dizer que esse ano são cinco anos da minha cura. No mês de outubro, acabou o tratamento que eu comecei em 2019 e agora, cinco anos depois, é quando eles já consideram que a pessoa está livre. Obrigada, Senhor. Obrigada. Obrigada a todas as pessoas que oraram por mim, que estiveram ao meu lado e esse foi um momento tão importante que eu não podia deixar de escrever”, disse ela, para depois falar do lançamento do livro.

“Eu escrevi um livro sobre isso que eu vou lançar agora em 9 de outubro. E por que dia 9? Porque foi o último dia do meu tratamento. Deus é tremendo. Eu não imaginava que cinco anos depois, de eu sair do hospital, estaria lançando meu livro. Então gente, temos que ter esperança, fé, só ver coisas boas, coisas engraçadas, coisas que tragam esperança. Meu livro fala disso. Ele se chama “Cheia de Graça”. É uma jornada de humor, amor e cura”, disse ela.

E o que ela falou é verdade. Desde a descoberta do câncer, que começou com uma “bolinha” na boca, a atriz e humorista sempre manteve uma atitude altiva e positiva, mesmo nos momentos mais difíceis, seja no âmbito particular ou perante o público.

O livro “Cheia de Graça” será lançado nessa quarta, dia 9, na Travessa dos Pinheiros, em São Paulo e no dia 15 na Livraria Argumento, do Leblon, no Rio de Janeiro.

Uma briga que se arrastava há cinco anos parece ter chegado ao fim. A médica Rose Miriam Di Matteo, mãe dos filhos do apresentador Augusto Liberato, o Gugu, desistiu de comprovar sua união estável com ele e ter direito, com isso, a parte da herança deixada pelo artista. A ação começou a ser movida por ela por conta de sua falta no testamento deixado por Gugu.

O documento atesta que o apresentador deixou 75% de seus bens para os três filhos, as gêmeas Marina e Sofia, de 20 anos, e João Augusto, de 22 e 25% para sobrinhos. Por isso Rose moveu a ação que recebeu o apoio das filhas, mas teve a reprovação do filho mais velho. Essa situação trouxe muitos problemas e, talvez por isso, tenha levado a desistência do pedido.

A decisão pegou todos de surpresa, mas deve trazer um pouco de paz à família, que ainda precisa enfrentar o pedido de um outro filho de Gugu. A irmã de Gugu, Aparecida Liberato, foi designada como inventariante dos bens, e administrava o espólio do apresentador.

Vale lembrar que em junho do ano passado o Superior Tribunal de Justiça suspendeu a ação de reconhecimento de Rose Miriam que pedia 50% dos bens do empresário.

Mas o dia teve outra novidade sobre o espólio de Gugu. A Justiça de São Paulo bloqueou parte da herança deixada por ele a pedido do empresário Ricardo Rocha, que diz ser filho do artista. Pelo visto, mesmo que Rose Miriam tenha levantado a bandeira branca, a guerra ainda está longe de acabar em relação ao que Gugu deixou após morrer, em novembro de 2019.