Imane Khelif fora de torneio na Holanda após “teste de gênero”: o ringue virou novela!
Ah, boxe olímpico… onde as luvas voam, os socos doem e as políticas de gênero viram o verdadeiro nocaute! Imane Khelif, campeã olímpica e fenômeno argelino do ringue, estava prestes a fazer seu grande retorno à cena internacional neste fim de semana, na Copa Boxe de Eindhoven, na Holanda. Mas aí… entrou no ringue o polêmico “teste de sexo”.
Novas regras, velhas polêmicas!
Apenas uma semana depois que a World Boxing (a nova chefona do boxe mundial) decretou que todos os atletas devem passar por testes de sexo, Khelif misteriosamente não apareceu entre os inscritos no torneio holandês. Coincidência? Hmm… vamos fingir que sim.
Segundo o diretor de mídia do evento, Dirk Renders, a exclusão de Khelif não foi decisão deles. “Ela simplesmente não se inscreveu antes do prazo,” disse ele, com aquele tom de “olha, a gente até queria, mas…”
Eindhoven revoltada.
O prefeito de Eindhoven, Jeroen Dijsselbloem, ficou tão indignado que quase subiu no ringue ele mesmo. “Aqui, a gente recebe todos os atletas” escreveu ele às federações de boxe da Holanda e a todas as outras companhias internacionais. “Excluir alguém por testes de gênero controversos não combina com a nossa cidade.” E ainda pediu oficialmente que Imane fosse aceita no torneio. Resumindo: Eindhoven 1 x 0 Conservadorismo.
Paris 2024: o ouro e a discórdia.
Khelif ganhou ouro nos Jogos Olímpicos de Paris no verão passado, junto com a taiwanesa Lin Yu-Ting. Mas claro, como mulher campeã no boxe, alguém sempre vai perguntar: “tem certeza que é mulher mesmo?” (Porque mulher ganhando no ringue ainda é mais chocante que nocaute duplo, aparentemente).
Ambas foram desclassificadas em 2023 pela antiga e polêmica IBA — a mesma federação que o Comitê Olímpico Internacional expulsou do clubinho olímpico por anos de confusão, trapaça e… bem, russos demais.
O futuro é agora?
Com a World Boxing assumindo o controle e mirando os Jogos de Los Angeles 2028, estão sob pressão para definir regras claras de elegibilidade. Só esqueceram de avisar que “regras claras” não significa “teste genético para todo mundo”.
Até o presidente da World Boxing, Boris van der Vorst, tentou dar um “foi mal aí” depois de apontar Khelif como exemplo da nova política. Mas com boxeadores e federações criticando as novas regras, parece que o ringue ainda vai ferver por um bom tempo.
Enquanto isso, Khelif continua fora do ringue, mas firme no centro do debate sobre esporte, inclusão e… DNA.