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Bolsonaro se Pronuncia Após Indiciamento – Saiba Tudo

Ele não é mais o presidente do país, mas o foco sempre está nele! Jair Bolsonaro foi novamente alvo de indiciamento, mas aguarda orientação de seus advogados antes de fazer qualquer tipo de manifestação oficial.

O ex-presidente se manifestou após ser indiciado pela Polícia Federal (PF) por suposto envolvimento em um planejamento de golpe de Estado após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022. Em conversa com a coluna Paulo Cappelli, do Metrópoles, o ex-presidente criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Esse ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, afirmou Bolsonaro. O ex-presidente ainda questionou o indiciamento, afirmando que aguardaria a orientação de seus advogados antes de se manifestar oficialmente. “Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta”, completou.

Nesta quinta-feira, 21 de novembro, Bolsonaro e mais 36 investigados foram indiciados pela PF. A operação da PF, que prendeu seis militares acusados de planejar a morte de Lula e do ministro Moraes, também revelou que um militar teria se aproximado da residência de Moraes com o objetivo de prendê-lo.

Entre os principais investigados pela tentativa de Golpe de Estado estão, além de Bolsonaro, o general Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Valdemar Costa Neto, presidente do PL; e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência.

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Eles são acusados de coordenar núcleos que planejaram ações antidemocráticas para manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. A PF atribui a todos os indiciados três crimes, previstos no Código Penal e em leis complementares:

Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito (4 a 8 anos de prisão): envolve tentativas de restringir ou impedir o funcionamento dos poderes constitucionais por meio de violência ou grave ameaça. Golpe de Estado (4 a 12 anos de prisão): configura-se quando há tentativa de depor o governo legitimamente constituído e Organização Criminosa (3 a 8 anos de prisão): relaciona-se à formação de associações com divisão de tarefas para cometer crimes de alto impacto.

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