A apresentadora e ex-namorada de Ayrton Senna, Adriane Galisteu, resolveu abrir a boca e dar sua opinião sobre a família Senna. E a gata, que se manteve calada por todo esse tempo, parece que agora se sente segura o suficiente para falar o que acha da família que a excluiu da série que retratou a vida do nosso ídolo maior, na Fórmula 1.
O relato foi feito durante um episódio da série documental ‘Barras Invisíveis’, do Universal+, a apresentadora foi sincera ao dar detalhes de sua relação com a família de Ayrton Senna (1960-1994). E só para lembrar, a gata namorava o piloto quando ele faleceu, mas nunca foi aceita por seus familiares. Inclusive, sua participação no documentário Senna, da Netflix, foi reduzida a pedido deles.
“Sofro um apagamento que não é de agora, é da vida inteira. Mas eles não vão conseguir me apagar. Podem contar uma história muito diferente da que vivi, mas estou viva para contar a minha versão“, desabafou Adriane Galisteu.
E acrescentou: “Quem viveu com o Senna 24 horas, dormiu, acordou, se divertiu, chorou, fomos eu e ele. Podem fazer o que quiser. Vou continuar sendo indigesta e está tudo bem“. E podem comemorar, porque a gata, finalmente, terá sua verdadeira história com Senna contada em uma produção da HBO Max.
A morte de Ayrton Senna no GP de San Marino abalou muita gente, visto que na época ele partiu quando estava no auge de sua carreira, aos 34 anos. De acordo com Galisteu, a “rejeição” vinda pela família de Senna, que gostava de sua ex-namorada, a apresentadora Xuxa, se deu pela mudança do piloto no tempo em que esteve com ela.
“Só sabiam lidar com o Ayrton focado, metódico, sério, que só usava a roupa do patrocinador, com a mãe que fazia a mala dele. Nesse um ano e meio que ficamos juntos, vimos a família dele três vezes”, justificou. “Nos reencontros, Ayrton estava com cabelo grande, barba por fazer… No auge da minha maturidade hoje, sei o quanto isso mexeu com eles. Porque eles conheciam um Senna de um jeito, e ao me conhecer, ele ficou de outro“, completou.
E concluiu: “A gente tem a obrigação de manter esse cara vivo. Todo mundo conhecia o piloto, o gênio, o dedicado, mas aqui a gente sabia como ele era fora das pistas. Senna era engraçado, simples. Ele era melhor ainda fora das pistas. Era também ciumento, ariano, briguento“.
Com certeza, a versão contada por Galisteu terá tanta visibilidade, ou mais, que a versão contada pela família, justamente por eles tentarem apagar esse Ayrton vivo que conviveu com Adriane, e nós estaremos loucos para conhecer essa versão!